A vida me ensinou, aliás, a Engenharia me mostrou, que temos que ser racionais, mas não aniquilar nossas emoções e sentimentos mais profundos.
É como se eu tivesse a aprender a desconstruir a necessidade de criar expectativas sobre as coisas, sobre as pessoas e principalmente sobre o mundo.
Sabe minha vida está tão mais fácil e descomplicada com esta filosofia de vida.
Confesso que não foi da noite para o dia que isso aconteceu, foi um processo de construção e desconstrução que começou no final de 2017 e terminou durante a quarentena.
Neste período me tornei como uma fênix, tive que queimar para ressurgir luz. Tive que queimar minhas limitações internas, minha autocritica e cobrança excessiva que eram internas e se expandiam para o mundo e as pessoas ao meu redor, minha mania de perfeccionismo que me acompanha desde que sou criança.
Acho que durante a quarentena a fênix tomou forma de novo com sua magia que me fez descobrir um novo mundo e uma nova Fernanda que estava ali pedindo para ser tirada das cinzas do meu coração.
Acho que em algum momento de nossas vidas, todos seremos fênix, todos teremos que passar por esta magia alquimista, seja para desbloquear traumas do passado, seja para descobrirmos o nosso melhor potencial..
Creio que se todos nós, seres humanos, descobrissimos nosso melhor potencial, nossa melhor versão o planeta Terra seria repleto de magia na sua melhor versão.
Teríamos plenitude e amor passaria reinar...
Mas, para isso acontecer temos que ter os pés no chão. Só me tornei uma fênix nos últimos três anos porque me permiti me desconsctruir para construir minha melhor versão, mais livre de condicionamentos e aprisionamentos desnecessários.
Mas para isso foi preciso colocar os pés nos chão, sentir a energia da Terra pulsar nas minhas veias e se expandir por todo meu corpo, todo o meu ser.
Esta foi a magia, esta foi a minha maior alquimia.
Desconstruir para deixar ir a prisão dos condicionamentos, a prisão das expectativas desnecessárias e abrir asas para voar com a liberdade da alma.
Jai Guru Dev