segunda-feira, 31 de agosto de 2020

Sol, Lua e Amar


por Fernanda Viviani


 Brilha como o sol

Até a noite raiar

A força do meu amor

Tem o poder da lua

E o esplendor do mar

Nos mistérios ocultos do meu coração

Quero fazer minha luz brilhar

Para quando o sol raiar

No brilho da manhã

Eu possa ser como uma brisa do mar

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sexta-feira, 28 de agosto de 2020

Você acredita no amor?


                                                                 por Fernanda Viviani

Apesar de todas as cicatrizes, ainda acredito no amor. Apesar de todos os infortúnios, desilusões e decepções eu, ainda assim, acredito no amor. Mas, não é qualquer amor. É no companheirismo, nesse amor que atualmente parece que só encontramos nos livros de Shakespeare ou nas comédias românticas.

Não é no amor superficial em voga nos aplicativos de relacionamentos e nas redes sociais. É no amor real, quando duas pessoas estão juntas pelo simples fato de se amarem, sem posses, sem culpas, sem medo, sem apego. Não apenas por sexo ou beleza, não apenas na superfície, mas na profundidade. No mais profundo patamar que a alma pode alcançar quando vive no estado sublime da entrega, da confiança, da troca mútua ...

Mas, no mundo real ou no mundo virtual, eu sempre acabo me ferindo. Eu acredito em tudo o que escrevi acima, mas até hoje não encontrei nenhum homem que compartilhasse dos mesmos ideais que eu. E o que acontece? Eu me machuco, acaba sempre numa tragédia grega. Por quê?

Porque parece que meu perfil não está mais em voga hoje em dia, acho que serei uma eterna romântica num mundo cada vez menos romântico, cada vez mais hiperconectado, porém superficial.

Não gosto das superfícies, eu gosto da plenitude.

Por isso eu sempre digo, não se iludam com as redes sociais. Se você for ver meu perfil no Instagram e se deparar com algumas fotinhos bonitas não achem que está cheio de príncipe encantado correndo atrás de mim. Por que não está, não esteve e nunca estará. Não gosto de projeções e idealizações, lido com os fatos reais.

Eles gostam do meu corpo e do meu rostinho bonitinho, mas quando veem que não sou "fácil" (digo entre aspas para tentar manter a classe) saem fora rapidamente, com a mesma instantaneidade e intensidade que entraram na minha vida.

Já não ligo mais. Não me dou mais ao trabalho pra sofrer por conta de certas situações. Cheguei num nível que já vejo tudo como um grande livramento...

Com o passar dos anos, engatei num namoro e outro, mas quando estou sozinha optei por realmente estar sozinha, desfrutando da minha própria companhia. E continuarei assim, até achar uma alma que compartilha dos mesmos ideais que eu. Acredito que semelhante atrai semelhante, um dia ele chega.

Então, seja você mulher ou homem, se você acredita no amor e só racha a cara, não pense que o problema está com você, PORQUE NÃO ESTÁ.

O PROBLEMA É QUE VIVEMOS NUM MUNDO ONDE O DESAMOR PARECE REINAR.

Então, nós que somos eternos românticos somos os primeiros a sentir essa onda chegar.

Não desanime, um dia ele chega  e, geralmente, é quando você menos esperar!

Sorria, ame, ame a si mesmo e acima de tudo VIVA SUA LUZ.

Namastê

quinta-feira, 27 de agosto de 2020

O que é ser WORKAHOLIC?

                                                              por Fernanda Viviani

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Escrevo esse texto com a cabeça explodindo...

Workaholic é ser compulsivo por trabalho e estudos. É um vício letal como qualquer outro e acima de tudo é uma grande fuga.

Eu não sei ser de outro jeito. Eu tento, mas não consigo.

Não consigo me desligar do trabalho e nem dos estudos. Tenho recém completados 30 anos e na bagagem duas pós-graduações  concluídas e um MBA não finalizado. Dois com bolsa de estudos, sendo uma por mérito para estudar inteligência artificial em um importante núcleo de pesquisa.

Se sinto orgulho disso tudo? Não.

Isso não tem fim. É um vício. Você acha que chegou no topo e aí descobre que dá pra ir acima do Everest e vai e aí descobre que dá pra ir na Lua e vai ....

Você chega num nível que nada te satisfaz mais.

Eu cheguei nesse nível hoje. Eu percebi que não sei mais parar.

A quarentena só agravou o caso porque agora trabalho e estudo no meu quarto. Faço tudo no meu próprio recinto. Que prato cheio e suculento para um workaholic.

Eu só não consegui ficar milionária trabalhando, também porque pelo menos nunca fui uma pessoa materialista. Na verdade ano passado consegui até me afundar numa dívida de cheque especial a qual consegui pagar honradamente com meu trabalho.

O grande problema é que percebi que cheguei num ponto que não consigo mais me desligar de machine learning, inteligência artificial, inbound marketing ....

Ao invés de fazer um curso de aperfeiçoamento como qualquer pessoa normal faz na quarentena, nessa semana me inscrevi em mais de dez gratuitos das melhores universidades do mundo com a meta de acabar tudo em uma semana. E acreditem para quem é workaholic até essa meta audaciosa é possível de se concretizar, ainda mais presa dentro de casa.

Isso não é legal e nem saudável.

Por sorte minha enxaqueca me obrigou a parar tudo. E por isso cheguei a esse conclusão.

Por trás de toda compulsão está uma fragilidade.

Fui criada com uma disciplina tão rígida que às vezes parecia que eu estava num exército. Com três anos já estava na natação. Com quatro aula de inglês e bandinha. Com onze entrei numa escola onde era tudo em francês e eu nunca tinha sequer ouvido francês na minha vida. Com catorze competia em natação e no intercolegial como goleira de handebol .....

Agora entendo porque com 30 anos cheguei neste patamar insustentável.

O mundo vai sempre querer, na verdade EXIGIR a nossa perfeição. MAS, NÓS NÃO SOMOS PERFEITOS. Somos todos seres humanos e a nossa mair perfeição está exatamente na nossa imperfeição que nos permite cometer falhar e acertos, crescer e evoluir como seres humanos e acima de tudo seres espirituais.

Para as mulheres ainda é pior, temos os rígidos padrões de beleza. Basta abrir o Instagram para ver como somos bombardeadas com padrões de beleza que são mais androides do que humanos, visto que a maior parte está com Photoshop e milhões de filtros.

Já trabalhei como modelo quando mais nova e até lá eu era criticada, era magra demais. Depois engordei um pouco, aí era bombardeada e menosprezada porque não estava mais no padrão de modelo.

Daí hoje chego na conclusão que temos que estar bem com nós mesmas. Não importa o que o mundo diga. O importante é nossa sensação dentro do nosso santuário sagrado que é nosso próprio corpo, que pertence a nós e a mais ninguém.

Escrever levanta minhas sombras, mas também faz florescer a minha luz.

Espero poder ajudar alguém com esse meu desabafo. 

Mas, quanto a ser workaholic, é um processo, já evolui. Caso ao contrário sequer estaria fazendo esta reflexão. Todo o primeiro passo é reconhecer o problema e a origem, para então buscar a solução, isso no meu trabalho se chama "Planejamento Estratégico".

Estou pela primeira vez na vida trabalhando em algo totalmente desprendida da opinião do restante do planeta. Estou criando minha própria empresa, não para conquistar a glória do mundo, porque isso já vi que é impossível e aniquilador. Estou fazendo isso porque amo o que faço, sou apaixonada por inovação tecnológica e espero contribuir com outras empresas e pessoas através do meu trabalho.

Enfim, é um dia de cada vez. A gente levanta num dia, cai em outro, mas ao longo do caminho crescemos, aprendemos, evoluímos e nos tornamos pessoas mais fortes e sábias.

Namastê

quarta-feira, 26 de agosto de 2020

Sobre empatas, sensitivos e “almas velhas”


por Fernanda Viviani




Às vezes me sinto como se tivesse nascido no século errado, não me encaixo em certos padrões, na verdade não me enquadro em muitos padrões… Até tento me esforçar, mas não consigo … E acabo me frustrando em todas as tentativas inúteis.

Hoje chego à conclusão que que esse ciclo vicioso acontece porque quando tentamos mudar nossa essência divina as coisas não dão certo e até nosso corpo tenta gritar para nós “hey vc está no caminho errado! não faça isso com você mesma”.

Eu já nasci nerd, antes de ir para a escolinha já frequentava a biblioteca do Sesc de Petrópolis, tinha até meus exemplares cativos … E esse meu lado só foi aflorando conforme fui crescendo. Na última década meus momentos de lazer foram na biblioteca da PUC e na salinha 128 de estudos aos finais de semana, também na PUC.

Eu sempre fui considerada uma aberração por essa minha personalidade, enquanto os outros jovens ia sair pra noitada, estava eu na biblioteca. Mas estava feliz, ali encontrava toda a minha plenitude no mundo dos livros.

Quando me aventurava para ir em uma balada com meus amigos ou bloco de carnaval, não dava muito tempo eu já queria ir embora.

Não adianta, eu nasci assim, não posso ir contra minha natureza. Eu gosto de ficar em casa, lendo meus livros, escrevendo, estudando, trabalhando. Sou feliz assim.

Outra aberração que todos consideram é que eu não bebo, não fumo e nem uso drogas. Não gosto, nunca gostei … E como já fui julgada por isso, principalmente por não beber.

Daí nos últimos anos fui pesquisando na internet. Vi que não sou a única assim, existem outros jovens parecidos. Que simplesmente não se enquadram nos padrões vigentes.

São os índigos, as almas velhas e muitas outras classificações.

Estamos por aí espalhados pelo mundo …

Nas escolas não sabiam o que fazer conosco, hiperativos, imaturos para a idade e por aí vai…

Na verdade somos sensíveis, somos sensitivos, somos empatas acima de tudo.

E a energia desses ambientes nos afetam drasticamente.

Gostamos do nosso mundo, gostamos da nossa própria companhia.

Escrevo esse texto como um desabafo porque só fui descobrir sobre isso tudo em 2017 quando já tinha 27 anos. Quem me dera ter nascido sabendo sobre índigos e empatas. A vida teria sido mais fácil.

Mas, escrevo esse texto com a esperança de que ele possa ajudar e confortar jovens que se veem nestas condições. Espero poder dar uma luz no fim do túnel.

Nunca permita nada nem ninguém mudar sua essência divina, sendo você jovem, empata, índigo ou não.

Não importa o quão cruel o mundo possa parecer ser, e acredite em mim, ele será, principalmente quando você é sensitivo.

Seja forte e Viva Sua Luz. Se agarre aos seus sonhos, suas virtudes e ideais de vida e jamais permita que te roubem isso.

“Onde está seu coração, está seu tesouro”.



Força, coragem e acima de tudo VIVA SUA LUZ sempre!

Por que voltei a escrever no Viva Sua Luz?




Por Fernanda Viviani

Porque cansei de muitas coisas, cansei até mesmo do meu velho jeitinho de ser antes da quarentena.
 Acho que essa pandemia veio para mudar paradigmas e para mim veio para rever minha vida.

Há quase dez anos comecei a escrever aqui com o intuito de levar mais luz para a vida das pessoas. Olhando para trás vejo que além de querer ajudar as pessoas, o Viva Sua Luz também me ajudou enormemente sem que eu percebesse.

Cada texto parecia uma conversa comigo mesma, eu escrevia refletindo sobre dilemas, pensamentos e sonhos que eu tinha dentro de mim mesma, muitos deles ocultos até para mim.

A escrita me acompanha desde criança, com onze anos decidi que queria ser jornalista porque gostava de ver CNN, principalmente as coberturas de guerra. Ali eu podia ver o mundo, conhecer o planeta sem sair do sofá da minha avó. A internet em 2001 ainda engatinhava, então a CNN era meu canal aberto para descobrir o que estava acontecendo no mundo.

Especificamente as guerras me tocavam, a pobreza me tocava. Eu queria poder fazer alguma coisa para ajudar, me sentia inútil sentada ali sem poder fazer nada. Decidi que seria correspondente internacional de guerra e fui firme ao meu objetivo.

Anos depois, no meu primeiro dia da disciplina Introdução ao Jornalismo o professor perguntou a motivação de cada um para cursar Jornalismo. Estava radiante quando falei que queria ser correspondente internacional de áreas de conflito, gostaria de cobrir o Afeganistão, Iraque, África ... Mas, para o meu espanto um silêncio tomou conta da sala ... ninguém se pronunciou. Até que um aluno disse: 

"Você quer dizer ser âncora do JN, né? E passar essas notícias..."

Eu fui firme e reafirmei, não, eu quero ser correspondente de guerra mesmo, mostrar ao mundo o que existe de verdade, forme, miséria, pobreza ...

No final da aula o professor liberou todos os alunos, mas pediu para eu ficar na sala. Ele disse que ficou impressionado com a minha resposta, mas que eu não precisava ir para a África ou Afeganistão para mostrar ao mundo sobre a miséria e conflitos sérios que existem e muitas vezes passam despercebidos.
Bem ali do lado já tinha muito trabalho para fazer, o Rio e o Brasil já tinha muita coisa para ser feita e mostrada ao mundo.

Aquele professor, com suas breves palavras e o silêncio da turma, mudaram o rumo da minha vida para sempre. Desde então, ao longo de quase uma década trabalhei com afinco, muitas vezes anonimamente para a causa social. Muitas vezes isso foi um choque e um conflito para a minha família e as pessoas ao meu redor. Muitas vezes me exigiu forças para não desmoronar com cenas que vi de perto.
Muitas vezes eu nem acreditava no que estava vendo em pleno século XXI. Muitas vezes foi difícil, mas fui firme aos meus sonhos e ideais de vida desde criança.

Às vezes a vida é assim mesmo, temos um plano inicial, mas o mapa até nosso tesouro nos leva para rotas inexploradas e jamais imaginadas por nós mesmos.

Agora dei a volta ao mundo só para dizer que voltei a escrever porque tenho total convicção que a escrita transforma vidas, transforma o mundo. Voltar a escrever está mudando a minha vida, meu convívio comigo mesma e meu olhar perante este Universo tão vasto e profundo que é o planeta Terra e a nossa breve existência humana.

O Viva Sua Luz começou com pílulas de esperança, mas agora nove anos depois pode ser que volte com uma cara nova ...

Espero que os novos textos possam ajudar alguém que os leia da mesma forma que estão me ajudando ao escrever estas palavras.

Gratidão se você leu até o final!

segunda-feira, 24 de agosto de 2020

Amor e Luz

 

por Fernanda Viviani



O amor verdadeiro tudo pode realizar, consegue remover as maiores montanhas e adoçar os mais sombrios corações. Não se trata de um amor qualquer achado em qualquer esquina. Falo aqui sobre o amor sublime …

Amor sublime que brota das profundezas dos nossos corações, do fundo de nossas almas, do âmago do nosso Ser. Esse é o amor incondicional de Deus. Onde o infinito se funde a nossa existência e nos tornamos um com o Criador.

Pode me dizer o mais astuto rei que isto é coisa de conto de fadas. Respondo humildemente que o amor do qual minhas palavras retratam vem da simplicidade, ele está em todos os corações que têm fé e acreditam em dias melhores. Ele vive nas pessoas que pensam na Luz, falam na Luz e agem na Luz.

Todos os caminhos levam ao infinito: o amor nos leva a Deus e as trevas nos conduzem ao abismo.

Levante-se guerreiro da luz, pegue o seu escudo e lute pela luz, pela paz na Terra e pela irmandade no coração dos homens. O verdadeiro guerreiro da luz não precisa de uma espada para lutar, ele tem o mais sublime dom para iluminar por onde passar: o amor de Deus.


Boa semana!

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